Segue o café com o Vitor

Passei cinco ou seis manhãs no Arquivo Municipal, procurando uma informação para um parágrafo que estou escrevendo. Furunguei A Razão de 1967, 1969 e 1970 e hoje achei o que eu queria. Também achei muita coisa que não estava procurando, mas que me atraiu a atenção. Também, pudera. 1970 foi o ano em que entrei para a Faculdade de Filosofia, que naquele tempo abrangia muitos cursos, desde a Pedagogia até a Matemática e a Física. Eu “tirava”, como se dizia na época, a “Filosofia Pura”. No ano em que entrei, o paraninfo convidado foi o Médici, que, no final das contas, não compareceu. No ano em que saí, o paraninfo convidado foi Armindo Trevisan. Para alegria da “Filosofia Pura”, a ideia foi da minha turma. O que eu concluí desses dias, depois de lembrar tanta coisa, é que o passado é uma coisa que parece estar sempre na frente da gente e quase sempre tem umas coisas turvas no meio.

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